Código do Terapeuta

Quem é o paciente e quem é o terapeuta? No final, são sempre ambos. Aquele que necessita de cura tem de curar. O médico cura-se a si mesmo. Quem mais pode curar? E quem mais precisa de ser curado? Cada paciente que vem a um terapeuta oferece-lhe a oportunidade dele próprio se curar. O paciente é, em consequência, o terapeuta. E todos os terapeutas têm de aprender a curar através de cada paciente que vem até eles. Assim, o terapeuta converte-se no paciente do paciente. Deus não conhece separação. A sua sabedoria reflecte-se na relação ideal paciente/terapeuta. Deus acode àquele que chama e Nele se reconhece a si mesmo.

Excerto de PSICOTERAPIA: PROPÓSITO, PROCESSO E PRÁTICA.

Uma ampliação de «Um Curso em Milagres»
Canalização de Jesus

Os tópicos que se seguem destinam-se principalmente àqueles que praticam a arte da cura, sejam quais forem as técnicas utilizadas.
No entanto, também poderá servir a qualquer pessoa (pacientes, inclusive), pois o nosso humanitarismo leva-nos a querer ajudar aqueles que sofrem.
Todos somos terapeutas e pacientes, consoante as circunstâncias de espaço e de tempo.

1. Antes de iniciares qualquer consulta, lembra-te de perguntar ao paciente:
1) Dá autorização para ser curado?
2) Permite que o seu DNA seja requalificado?

2. Um terapeuta da Nova Energia irradia a energia da Fonte para que os pacientes possam criar um novo equilíbrio interno. Se for conveniente e o momento adequado, eles poderão autocurar-se.

3. Para equilibrar a energia de outros, a energia de um terapeuta tem de estar equilibrada. Assim, cuida de ti mesmo.

4. Os terapeutas tendem a sentir ansiedade por não conseguirem curar todos os que precisam de cura. Evita essa sensação.

5. O terapeuta com êxito é pacífico. Não pode estar totalmente presente se estiver tomado pela inquietude.

6. Não desistas de um paciente só porque a cura resiste a manifestar-se. Quando ele estiver preparado, a cura ocorrerá.

7. Não tenhas medo da concorrência! A cada terapeuta corresponde uma faixa de pacientes, segundo a ressonância energética entre ambas as partes.

8. Curar não pode ser um modo de ganhar a vida; tem de ser uma entrega. O resto virá por acréscimo.

9. Um terapeuta é apenas um Farol. Limita-se a iluminar com a sua Luz. A técnica utilizada é secundária.

10. Jamais te repreendas por um “fracasso”, pois estás a fazer o trabalho do Espírito. Alguns, porém, fazem-no mais profundamente.

11. Não te responsabilizes pelos pacientes, mas apenas pela integridade da energia que, enquanto terapeuta, consegues irradiar.

12. O teu trabalho poderá consistir, simplesmente, em preparar o paciente para que outro venha a fazer com que se cure.

13. Faz o teu trabalho inspirado pelo coração, e não te preocupes porque é que a cura acontece e como se manifestará.

14. Em consulta, permite que o paciente sinta a Luz que irradias, em vez dos ensinamentos da doutrina que professas ou das leituras que fizeste.

15. Um terapeuta, na realidade não cura nada; só equilibra. O paciente, chega preparado para ser curado, é quem traz o poder da cura. O terapeuta é apenas o catalizador.

16. Terapeuta: alguns pacientes poderão tomar decisões baseadas na Luz que receberam de ti.
Sem ela, não o poderiam ter feito. Por isso, trata de a incrementar!

17. Um terapeuta possui um dos carmas mais pesados do planeta. Por isso, todos os seus pacientes poderão ser um “reencontro” significativo.

18. Se algum paciente morrer, fica em paz com esse funcionamento do Espírito. Talvez ele tenha desencarnado para receber a recompensa de regressar fresco e novo.

19. Lembra-te: aconteça o que acontecer, tudo está certo.

Se já és um terapeuta, ou pretendes vir ser, lembra-te que a motivação para a prática dessa para atividade jamais dever ser “ganhar dinheiro”. Atua com o coração, com confiança e sem medo.
Se não praticas regularmente a arte da cura, mas estás perante uma situação em que sentes necessidade de ajudar a equilibrar alguém, lembra-te do seguinte:

1) Evita “invadir” a pessoa com a tua ânsia de a ajudar. Ela poderá não querer ser ajudada, quer naquele momento, quer em outro qualquer.

2) Evita dar a ajuda que tu achas que a pessoa precisa. Em vez disso, refere-lhe os meios de que dispões para a ajudar e garante-lhe que estão disponíveis, se ela assim desejar.

3) Se houver sinais de solidão, a tendência natural é para passares a estar o mais possível com essa pessoa. Considera, contudo, a possibilidade de ela precisar estar sozinha para contatar consigo mesma.

Fonte: Compilação e organização de Vitorino de Sousa
www.velatropa.com
vitorino@velatropa.com

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